23 de ago. de 2013

Mais uma vez...


Imagem do Google
A rua está escura, perambulo sem rumo
As pessoas vão e vem 
 Parecem obcecadas, nem se olham
E seguem destinos diferentes.

Sobre a escuridão da noite pareço uma estranha
Gotas de orvalho caem  sobre mim
A brisa assanha meus cabelos negros.

Ouço ruídos apenas das folhas secas
Ao tocarem sobre os meus pés úmidos.

Daqui a pouco a cidade acorda
A luz da amanhã irá brilhar
Voltarei  para casa...
Mais uma vez,
 tomarei uma taça de solidão.
 ***

8 comentários:

  1. Olá amiga Mary!
    Que bom que retornou!
    Gostei do seu poema... que bom, estou recebendo suas atualizações normalmente.
    Ah, gostei muito da playlist.

    Beijos em seu coração!

    Fernanda Oliveira

    ResponderExcluir
  2. Oi querida,
    Poema inspiradíssimo!
    Começou o dia bem...
    Saudades
    Beijos
    Lua Singular

    ResponderExcluir
  3. Linda tua poesia, sempre intensa! Bom te ver! beijos, lindo fds! chica

    ResponderExcluir
  4. Bom dia Mary... bem como as coisas estão hj as pessoas não tem mais nos rosto o sorriso de antigamente.. sempre correndo fugindo de si mesmas no tumulto que fazem as suas vidas.. linda poesia e um lindo dia bjs

    ResponderExcluir
  5. Que a chegada da Primavera possa colorir os dias e acender no peito a esperança que faça eclodir a alegria no coração e que esta taça amarga da solidão,seja apenas uma marca de um tempo.
    Lindo trabalho Mary.
    Meu abraço de paz e luz.
    Bjo.

    ResponderExcluir
  6. De volta com mais um lindo e profundo poeminha!
    Bjs

    ResponderExcluir
  7. Olá!Boa noite
    Querida e linda amiga Mary
    Comigo bem! Espero que com vc, também!
    Bom retorno!
    Mais uma vez...ter solidão na vida é viver sem ter vida, companheira de sempre,inseparável,incapacita a realização,
    dor que corrói, ansiedade implacável, falta permanente...
    Não recomendem companhia,paliativos temporários,ela volta logo,como se fosse inseparáveis. Tanta lágrima,tanta dor...
    Obrigado pelo carinho de sempre
    Belo domingo
    Beijos

    ResponderExcluir


“O Poeta é um fingidor, finge tão completamente
que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.”

( Fernando Pessoa)


Arquivo do blog

jf.maps

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...