Era noite fria de inverno,
minha mente confusa
meu corpo frio
era tudo que eu tinha.
Os meus sonhos pareciam perdidos
naquele imenso manto da noite gelada
tudo parecia sem sentido
lembranças sobrecarregavam minha alma.
Trancada no meu mundo paralelo
tentava aquecer-me
e fugir daquele vazio.
Só queria entender porque
cada partícula de orvalho
parecia cair sobre o meu pequeno corpo.
Não era a noite fria de inverno
eram apenas os versos triste
da minha poesia.
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Meu humilde poema, mas infelizmente é a face da desigualdade.
Minha humilde participação nesse grande evento do ostra da poesia
no qual dividir o 1°
lugar com grandes poetas e poetisas.
Foi uma honra participar.
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COM O POEMA
( A FACE DA DESIGUALDADE)
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Mais um ano de aflição
com a seca no sertão
a escassez de chuva nos falta até o pão.
É triste vê nossas crianças
dormir de barriga vazia
vivendo na esperança
até quem sabe o próximo dia.
Sem ter onde plantar
nos resta só implorar
sobreviventes de migalhas
culpa de uma elite canalha.
Na face da inocência
as marcas da violência
é nítida a desigualdade
que assola a nossa sociedade.
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